sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Hoje

Hoje já nao sei mais nada
Não conheço mais nada

A poesia do cotidiano se perde entre dias cansados

A água cai
A água cai

E parece que nada transborda no papel

Apenas corações vazios e frios
Desconhecidos me procuram

Entre um e outro
Não me encontro
Não me vejo


Entre caóticos pensamentos
Corpo cansado e nu

Só te peço isso

Ar na quarta corda

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Vote na melhor imagem do Natal!!!




Em 2008, se me lembro bem, estava trabalhando em um shopping.
Para aqueles que ainda não passaram por essa experiência, podem ainda sentir o gosto desse "espírito natalino" tão cultuado.

No dia 21 de Dezembro saí do shopping como de costume, às 22h. Estava em pleno centro da cidade e tinha vendido no dia cerca de R$7.000,00 . Enfim, saí um pouco assustado com a freneticidade das pessoas, com a falta de cordialidade, e com o desespero do comprar dos meus clientes.





Quando andava até o ponto fui abordada por um senhor de cerca de 45 anos, que tinha cheiro forte de uréia humana, muito mal vestido e com a barba mal feita. Ele me chamou com voz calma e baixa: "Moça você pode comprar uma fralda pra minha filha? Ela tem 7 meses e está com alergias na pele, precisa de uma fralda descartável, não tenho como comprar"

O consumo em massa me assusta. Principalmente os valores hedonistas e manipuladores que envolvem o discurso do "ser bom" para Papai Noel. A reciclagem dessa imagem forçada pelos processos de personificaçao das sociedades com o mínimo possível de coacçao e o máximo possivel de opções, com o mínimo de auteridade e o máximo de desejo leva como signo a domestificaçao autóritaria de um desejo único: consumo. Nem que seja uma bandeira política, compre essa ideia ou curta, compartilhe.




Ainda tremo quando lembro disso. Cheguei em casa não conseguia parar de chorar . Fui tomada por uma tristeza profunda, como se aquele homem tivesse rasgado algo em mim.
A imagem dele foi como um choque, no dia seguinte, não consegui ir trabalhar, não consegui mais vender. Não, o Natal não vem em uma caixa , vem em uma imagem.

Não compro mais no Natal.







segunda-feira, 15 de novembro de 2010

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Ryan Larkin | Revolução da animação

A animação considerada por muitos uma arte menor, jogada hoje as mil informações do youtube, teve nos anos 60 um dos grandes artistas da nova geração: Ryan Larkin.

Larkin foi um animador canadense, artista, escultor e discípulo de Norman McLaren (curta-metragista experimental e um dos grandes nomes da animação mundial) na National Film Board of Canadá. Como os grandes artistas dessa época se perdeu em sua geniosidade em um mundo de muitas drogas (deixo o sexo e rock and roll sub-entendido).

O que me impressiona no trabalho de Larkin é a capacidade de transformação do movimento, entre um passo e outro, seja no seu trabalho nomeado para o Oscar Walking de 1966 ou seja no Street Musique de 1972 aclamado pelo público. Mesmo em seu primeiro trabalho Syrinx (1965) já notamos uma capacidade de transformar o desenho em movimento, onde uma forma entra na outra.
Muito da vida de Larkin se transformou em um documentário também animado de Chris Landreth onde assistimos o corpo de Ryan e de Chris serem amordaçados e despedaçarem em meio de fracassos e traumas. Um mundo em meio as drogas e arte no cotidiano de Ryande uma forma onde o corpo despedaçado conta mais historias que o próprio filme.

Confira abaixo o documentário e alguns dos filmes de Ryan.



Walking 1968






Ryan (2004) de Chris Landreth


Street Musique 1972












Dica de Livro | Marcovaldo




Ler Calvino é sempre um momento de prazer dentro do cotidiano caótico.
O livro Marcovaldo marca a passagem do autor de um neo-realismo para a exploração
da fábula e do fantástico. Publicado em 1963 o livro conta a historia de um operário que
se demonstra perdido dentro da cidade. Marcovaldo não consegue enxergar prédios se perde nas texturas das árvores. A selva do asfalto, para o personagem, se demonstra uma imitação, um engano. Seus olhos nao sao adequados para signos da vida urbana.
Dentro da cidade Marcovaldo abre portas para a visão do leitor em um busca pela natureza microscopia dos detalhes: cogumelos que brotam em canteiros, aves migratórias, mudanças da estação. O personagem assim desdobra poeticamente as misérias da exitencia. O livro publicado pela companhia das letras ganha o Prêmio Jabuti 1993 de Melhor Produção Editorial de Obra em Coleção.


Dica de Livro 1000 Dessous



Ler sobre a história do vestuário feminino nos leva ao questionamento e a descoberta do universo do tornar-se mulher. Nesse século profundamente marcado por questões de sexo e gênero são abertos leques de infinitas possibilidades e perspectivas do corpo. O corpo feminino nos ensina um pouco sobre que Simone Beauvoir dizia: ninguém nasce mulher, se torna mulher. Sendo o corpo visto como uma construção sobre o qual são conferidas diferentes marcas em diversos tempos, espaços e conjunturas sociais. A moda acompanha esse corpo provisório, mutável e suscetível, das inúmeras intervenções cirúrgicas as fogueiras de sutiãs.

O livro 1000 Dessous do autor Gilles Neret mostra como a lingerie desvenda com ela não apenas a moda, mas a sensualidade, a submissão, os papéis sociais e as questões que o corpo feminino nos traz. A história da lingerie se confunde com a história do corpo feminino.



terça-feira, 19 de outubro de 2010

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Hoje eu me cortei, me cortei nao apenas em carne. Mas em um corpo marcado, que precisa do sofrimento. Sofrimento nao esse reprimido, sofrimento necessario para o crescimento de outros ganhos. Uma seiva vermelha que aprendo aos poucos a nao negar mais os cortes , mas aceita-los como voos.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Fim de semana lotado em BH




Veja os pontos altos da cidade nesse fim de semana:

Nessa sexta e sábado a Companhia do Palácio das Artes se apresenta em casa com o ultimo espetáculo 22 segredos dividido por gêneros: 22 segredos femininos e 22 segredos masculino. O espetáculo dirigido por Sonia Mota surgiu a partir da história apresentada no documentário "Noivas do Cordeiro", de Alfredo Alves. A Cia. de Dança Palácio das Artes associou este fenômeno social a questões levantadas a partir da pesquisa feita sobre a personagem Dulcinéia, de Dom Quixote. O espetáculo conta ainda com trilha sonora de Daniel Maia, figurinos de Marco Paulo Rolla e iluminação de Alexandre Galvão e Wladmir Medeiros.

Mais informações em: http://tinyurl.com/28ssvd4

Caso ainda não conheça o lugar mais promissor da cena boemia da cidade tem nome e sobrenome:

Nelson Bordello.

Numa esquina fica a Praça da Estação, na outra a Serraria Souza Pinto. Logo em frente, está o Viaduto Santa Tereza. Abaixo deste, o palco em que MC’s realizam duelos de rap e jovens organizam o movimento Praia da Estação, fazendo da rua Aarão Reis o endereço preferencial da arte urbana belorizontina. Em meio a esse cenário efervescente da revitalizada região central da capital, no número 554 da mencionada rua, está o bar, restaurante e cabaré Nelson Bordello. Trata-se de um espaço de experimentações artísticas, gastronômicas e comportamentais, que homenageia os bordeis da antiga zona boêmia na rua Guaicurus, como o famoso Montanhês comandado pela lendária Hilda Furacão. A programação, sempre diversificada, traz novidades de terça-feira a domingo.

http://nelsonbordello.com.br/

Aproveite a animação e junte-se as grandes festa antes durante e depois a Parada Gay que acontece esse domingo, concentração na Praça Sete.

Muita boemia, orgulho gay e arte prometem nesse fim de semana.

Uma surpresa boa em cada esquina de Belo Horizonte.









segunda-feira, 17 de maio de 2010

20 anos fora do CID



(na imagem: não acredito que ainda temos que lutar por isso: direito das mulheres, afro-americanos, direitos da comunidade GLBT)

Qualquer maneira de amor vale a pena?

Sim, muito!

Mas infelizmente algumas ainda temos que lutar por elas.

A homofobia, por mais que lutemos, ainda ocorre todos os dias. Aqui falando de minha experiência, não há um dia em que não escuto uma piada ou que não aparece um "engraçadinho" para tentar alguma coisa. Não tem um dia em que entro em uma boate, até em boates gays, que um homem não me segura pelo braço e tenta beijar minha parceira e eu.

Homofobia sim é uma escolha.

Fiz uma seleção de fotos para o dia de hoje.

17 de Maio
Dia Internacional de Luta contra Homofobia



Imagem de homossexual espancado ate a morte. Essa é nossa realidade sim, até hoje.

Homofobia: isso sim é uma escolha.
Amor é um direito humano.
Eu amo pessoas que são gay então supere isso.

O amor é legal. (Legalizado)











Orgulho do que, meu Deus? Por Milly Lacombe


Sendo da área da Saúde devo admitir que tenho vergonha em dizer que hoje comemoramos apenas 20 anos da retirada da "homossexualidade" do CID(classificação internacioal de doenças)

A homofobia é ainda uma realidade a ser contestada.


Segue minha pequena memória em homenagem a esse dia, um texto lindo de Milly Lacombe.




Orgulho do que, meu Deus?

Ou quando um comentarista esportivo usa seu microfone para pregar a intolerância

Por Milly Lacombe

Estava ligada, como normalmente faço depois de um jogo de futebol, na Jovem Pan AM para ouvir os comentários sobre a partida. Era sábado, um dia antes da Parada do Orgulho Gay que prometia invadir a avenida Paulista. De repente, os comentaristas especializados (em futebol) desandam a falar sobre a parada.

Deixemos de lado o fato de um programa esportivo ter incluído em sua pauta, para fins de deboche, a parada gay e vamos direto aos fatos. As colocações que iam sendo feitas, como aquelas que todo o bom machão faria, eram as mais homofóbicas. Mas, no meio das piadas fáceis, as do tipo que qualquer criança de três anos conseguiria entender, eis que o repórter Luiz Carlos Quartarollo resolve soltar, no ar, uma pérola da discriminação. Fuzilou ele o seguinte:

- E eles dizem que é a parada do orgulho. Orgulho do que, meu Deus?

Para um homem branco e heterossexual que não possua nenhuma deficiência física o conceito "discriminação" é quase estrangeiro. Então, entendo que a palavra orgulho quando usada para dar título a uma parada gay precise ser explicada. O que não entendo é um comentarista esportivo usar o microfone e o poder midiático que lhe foi emprestado para pregar a intolerância.

Aprendi por experiência que os mais homofóbicos e machões são também aqueles mais inseguros com a própria sexualidade. É uma regra que raramente falha. Porque o sujeito bem resolvido sexualmente, para um lado ou para o outro, vê a vida de forma tolerante e percebe, por exemplo, que ser um homem feminino não fere seu lado masculino, ou vice-versa. O bem resolvido, por observação, tem amigos gays, quando faz piadas sobre minorias está na presença das próprias minorias, tem coragem de ir a uma parada gay só para ver a festa. O bem resolvido, antes de qualquer outra coisa, cuida da própria vida.

Seja como for, vou tentar explicar por que usamos a palavra orgulho nesse tipo de manifestação.

Além do estereótipo Orgulho por termos entendido que não somos doentes, por termos passado batido por piadas sobre nossa sexualidade feitas por gente que nem conhecíamos, por termos superado o temor de dizer a nossos pais quem realmente somos, por termos jogado bola ou brincado de boneca mesmo ouvindo deboche de professor, por termos aprendido a nos aceitar, a amar, a lutar por nossos direitos e a celebrar todo tipo de diferença, por termos tido coragem de sair do armário mesmo sabendo que muitos ainda nos acham imorais, por termos aprendido a não ligar tanto quando alguém no restaurante não pára de olhar simplesmente porque não somos "padrão", por termos quebrado dogmas e barreiras para nos fazer ver e respeitar, por termos coragem de mostrar amor em público, por termos peito para tomar a principal avenida da cidade mesmo sabendo que seremos ridicularizados publicamente em programas esportivos, por termos nos tornado quem deveríamos ser, por ousarmos ser quem somos.

Mas, principalmente, porque orgulho é o contrário da vergonha.

A verdade é que quem vê aquele bando de gente festejando e se abraçando pelas ruas não sabe que toda alma ali presente sofreu muito para poder ser quem é e viver plenamente. Não se trata, ainda que esta seja a análise mais simples, puramente de um carnaval, de uma exibição de músculos, plumas e paetês. Ser gay envolve muita dor, sua e das pessoasque você ama. A festa que promovemos, e à qual deu-se o nome de orgulho, pretende exatamente celebrar as pessoas que somos, com nossas fraquezas, conquistas e qualidades. Festejar simplesmente o direito de existir.

Chance perdida.

O tal Quartarollo perdeu uma boa chance de ajudar a diminuir o preconceito dentro de uma das classes mais preconceituosas do mundo.

Perdeu também a chance de dar uma lição humanitária sobre o respeito às diferenças.

Sugiro ao repórter esportivo -- que, segundo informações, é uma pessoa inteligente -- que deixe por algumas horas o preconceito em casa e dê um pulo na Paulista no ano que vem. Ele verá desfilando ao lado de belíssimas e elegantérrimas drag queens gente dos mais variados fenótipos, de mulheres sofisticadas a outras mais masculinas, de machões a homens mais femininos, passando por famílias, velhinhos e velhinhas. É um desfile, mais do que qualquer outra coisa, da riqueza que existe na diversidade humana.

E quando quase dois milhões de pessoas se envolvem em uma mesma aglomeração sem que se registre um incidente sequer, então talvez essa galera tenha algo de bom a mostrar e a dizer. Àqueles, claro, que estiverem dispostos a enxergar além do estereótipo.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

o sexo dos anjos?

São as bolhas de sabão que passeiam pela terra que guardam esse segredo. Apenas as crianças e os artistas conhecem profundamente essa heterotopia.

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terça-feira, 11 de maio de 2010

Uma flor para acompanhar a Valsa das Flores?

rs, algo afetado tipo uma flor de lótus ou algo monárquico para combinar com o bale russo tipo uma flor de lis russa. isso existe?

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Ronaldo Fraga e Pina Bausch

Pouco consigo falar sobre a coleção nova de Ronaldo Fraga,
perplexa fiquei com a sensibilidade do estilista em captar momentos tão lindos da vida de Pina.

Para uma bailarina assistir o desfile foi de uma sensação indescritível.

Queria eu ter acessibilidade a essa arte.

Lindos, pena que é para poucos.



segunda-feira, 10 de maio de 2010

terça-feira, 4 de maio de 2010

CIdade dos Livros

Minha mãe achou esse video lindo na Internet,

eu moro aqui voces não?



This Is Where We Live from 4th Estate on Vimeo.

domingo, 2 de maio de 2010

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Divulgue



Celebrar em conjunto em si já é um ato político. Iremos comemorar e propor novas maneiras de ter visibilidade e de se pensar a Dança.
Um encontro com profissionais de várias áreas se faz presente nesse ano de 2010 na cidade de Belo Horizonte, no dia 29/4 de 11h as 22h | Praça da assembléia.

Ocupar a Praça da Assembléia e divulgar as iniciativas de celebração do dia da dança nos espaços públicos em BH é a proposta desse coletivo, aberto as discussões e inquietações da dança no mundo atual.
Em breve nossa grade de horário com programação confirmada.

Confira!!!
Clique acima!!!!


segunda-feira, 12 de abril de 2010

Visoes Urbanas

Para os paulistas essa quarta estarei no #visoesurbanas festival internacional de dança em paisagens urbanas http://tinyurl.com/y992jv8

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Programação acirrada em Belo Horizonte

Esse sábado é quase impossível ficar em casa nessa cidade.

Veja os pontos altos:

Dia da pechincha na Santíssima, tudo a $10. Quem não conhece o charmoso brechó da Fernandes Tourinho, funcionando das 8h as 20h, oportunidade boa para aproveitar o a manha de sábado.
Onde: Rua Fernandes Tourinho, 385, sobreloja.


O descolado brechó reúne designs dos mais diversos estilos dos século XX em peças de grife brasileiras e internacionais em excelente estado de conservação. São roupas de noite, casuais e esportivas, acessórios e bijuterias em versões verão e inverno. O estoque é feminino e masculino em todo o tipo de peça.

Caso resolva ir cedo, passe no Café com Tango:
Melhor casa de Café e Sanduíche da Cidade.
Disputada por suas poucas mesas e atendimento individual, com fotos de Buenos Aires e música ambiente, privilegiando o tango, compõem o ambiente portenho da casa. De um cardápio com 65 tipos de sanduíche, oferece ainda opções de cafés especiais, maravilhosos!

Café com Tango
Especialidade: SANDUÍCHES
Faixa de Preço: $ (até R$ 35,00)
Endereço: Rua Marília de Dirceu, 151
Bairro: Lourdes
Telefone: 3293-5817
Lugares: 8
Horário: 8h30/19h (qui. e sex. até 21h; sáb. 9h/15h)

Na noite: Disputa de dança!

O Creuza, no Meia ponta espaço cultural ambiente
rua grão para, 185 sta Efigenia - 20h
Creuza é um grupo de improvisação em dança formado por Carlos Arão, Marise Dinis e Marcelo Kraiser, dedicado à dissecação e reconstrução de danças, músicas e imagens do passado. É importante salientar que entendemos o passado não no sentido de história da arte mas como uma arqueologia na qual camadas de tempo e espaço convivem simultaneamente na composição de improvisações.

No Palácio das Artes espetáculo do grupo Kataklò.

Play

Em dois atos, Play apresenta diferentes modalidades em um mix de teatro, dança e esporte. Artefatos comuns ao universo esportivo como barras, argolas, bicicletas, bolas e raquetes são apresentadas de um modo muito diferente do usual. “O diálogo entre a dança e o esporte está no cerne da companhia. E o que gosto é de fazer o público se sentir bem. Então, as pessoas podem pular de uma emoção para outra. Em alguns momentos, haverá um movimento poderoso, forte. Noutros, algo mais irônico”
Sábado, às 21h, no Palácio das Artes, Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro. (31) 3236-7400. Ingressos: R$ 50 e R$ 25 (meia).

Se ainda tiver fôlego, e grana:
Embale no melhor do samba rock no Lapa Mulishow:

Clube do Balanço e Copo Lagoinha



O Clube do Balanço é um conjunto musical paulistano de samba-rock, sambalanço, Samba Funk e soul. Criado, em 1999, um dos melhores grupos de samba-rock do Brasil, acompanhados do querido copo Lagoinha, tradicional banda de BH com 10 anos de exitencia trazendo releituras e sambas, de uma forma própria.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Dica de leitura - Roupa de Artista


O livro da historiadora Cacilda Teixeira da Costa, "Roupa de Artista: O Vestuário na Obra de Arte" nos mostra uma historia como uma colcha de retalhos, entrelaçada entre a moda, a historia e arte. Analisando a evolução da moda através dos olhos da arte e dos artistas.

A autora lança mão de esculturas, desenhos, gravuras, figurinos, instalações, happenings fazendo uma analise da historia social e da arte. “Dadas suas relações com o corpo, a identidade, o poder e a sexualidade, tanto a indumentária como adereços e seus desdobramentos são tão instigantes, que poucos mestres, do passado ou contemporâneos, ficaram imunes ao seu extraordinário fascínio”, explica a autora.

terça-feira, 23 de março de 2010

o que dança?

A)a vida. (?)
B)Dança contemporânea
C)Tudo que aparecer na frente.
D) aquilo que chamo de Arte
E) aquilo que não chamo de Arte
F) tudo que engloba o meio entre a (d) e (e)
G) todas as afirmativas acima

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terça-feira, 16 de março de 2010

E o que entendes por morte?

um ciclo da vida. tudo que é vivo morre. poetico e inefavel. ciclo?

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formspring.me

Ask me anything http://formspring.me/SaravahRosa

quarta-feira, 3 de março de 2010

Um bibliófilo






Falar sobre José Mindlin é como encontrar um livro antigo, amigo, raro. Nascido em São Paulo, filho de imigrantes judeus, José Mindlin sofria de uma doença rara, a paixão obcecada pelos livros. Bibliófilo desde criança, Mindlin dedicou grande parte de sua vida em uma busca de saciar seu amor pelos livros. "A leitura para mim sempre foi uma fonte de prazer, e gostaria que isso fosse uma coisa generalizada".

O acervo de Mindlin que inclui obras raras, fac-similares, em diversos gêneros e idiomas foi doado oficialmente para a USP em 2006. Contendo aproximadamente 17 mil títulos a Brasiliana estará disponível ao publico daqui a um ano, digitalizada.

O livro "Uma vida entre livros" escrito por Mindlin não precisa de indicação, entrar em contato com seu texto é deleitar-se com grandes amores: a literatura e tudo que envolve o universo dos livros. Sua biografia é para aqueles poucos românticos que querem navegar por um grande romance entre o corpo do livro e o nosso próprio corpo.

Homenagem a memória de um grande homem.
Mindlin faleceu no dia 28 de fevereiro de 2010, aos 95 anos.



segunda-feira, 1 de março de 2010

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Playing For Change

Tem projetos os nos fazem acreditar que a vida ainda vale a pena, que o amor conquista tudo e que é possível, sim, a paz entre todos os povos.


As vezes na rua, vejo artistas mobilizando pessoas e demonstrando como o que realmente ainda importa é a fé , a esperança e a união entre pessoas.

Imagine filmar grandes artistas de rua juntos na mesma música. O novaiorquino Mark Johnson teve essa brilhante ideia.

Com um mega aparelho de som ele percorreu Nepal, Turin, Barcelona, Varadayapalem, Los Angeles, entre vários outros.

Poderia você imaginar um coro presbiteriano da Irlanda, cantando com Grand Papa um músico de Louisiana e com um violininista de Israel?


Se aparentemente a mistura não fica tão afinada aos ouvidos. Confira você mesmo!















domingo, 14 de fevereiro de 2010

1000 Dessous A History of Lingerie




Ler sobre a história do vestuário feminino nos leva ao questionamento e a descoberta do universo do tornar-se mulher. Nesse século profundamente marcado por questões de sexo e gênero são abertos leques de infinitas possibilidades e perspectivas do corpo. O corpo feminino nos ensina um pouco sobre que Simone Beauvoir dizia: ninguém nasce mulher, se torna mulher. Sendo o corpo visto como uma construção sobre o qual são conferidas diferentes marcas em diversos tempos, espaços e conjunturas sociais. A moda acompanha esse corpo provisório, mutável e suscetível, das inúmeras intervenções cirúrgicas as “fogueiras” de sutiã.
O livro 1000 dessous do autor Gilles Neret mostra como a lingerie desvenda com ela não apenas a moda, mas a sensualidade, a submissão, os papéis sociais e as questões que o corpo feminino nos traz. A história da lingerie se confunde com a história do corpo feminino.

Editora: Taschen
Preço: 64,90