terça-feira, 20 de novembro de 2012


Uma vontade cardíaca de poesia.
Um sufoco na chuva,
um tempo sempre a escorrer.

Para isso caminho,
Para isso me perco,
para isso me entrego.

Caricias de chuva no fim da tarde
O tato da chuva na minha pele
Sutilezas de uma tarde ruim


Apenas pequenas lembranças
Um pequeno gesto no escuro,

Seria isso?

Não sei,
Sei que caminho na chuva.


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Quero te conhecer de novo

como em uma pagina em branco

Sem feridas, sem outras, sem maldade

Queria acordar hoje
Apertar a sua mão e me apresentar

Se vendessem pilulas na farmácia de esquecimento

Talvez algumas bobagens não fizessem tanto sentido
Entre tantas pedras no meu sapato
Caminhar ao seu lado sempre pareceu dificl

Não sei o quero, você me disse
Não sei também o que quero

Confusas estamos
Entre tanto sentimento

Acho que esqueci como caminhar.



sexta-feira, 2 de novembro de 2012


Escute


Será que podemos escutar o choro dos deprimidos?
Será que podemos cantar  pelos malditos?
pelos mudos?

Será que alguém escuta quando eu choro a noite?

em algum canto, em algum lugar, em alguma cidade.

Não me peça nada

Não me venha com planos

Não me venha com imagens