sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Hoje
Não conheço mais nada
A poesia do cotidiano se perde entre dias cansados
A água cai
A água cai
E parece que nada transborda no papel
Apenas corações vazios e frios
Desconhecidos me procuram
Entre um e outro
Não me encontro
Não me vejo
Entre caóticos pensamentos
Corpo cansado e nu
Só te peço isso
Ar na quarta corda
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Vote na melhor imagem do Natal!!!
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Ryan Larkin | Revolução da animação
Walking 1968
Street Musique 1972
Dica de Livro | Marcovaldo
Dica de Livro 1000 Dessous
Ler sobre a história do vestuário feminino nos leva ao questionamento e a descoberta do universo do tornar-se mulher. Nesse século profundamente marcado por questões de sexo e gênero são abertos leques de infinitas possibilidades e perspectivas do corpo. O corpo feminino nos ensina um pouco sobre que Simone Beauvoir dizia: ninguém nasce mulher, se torna mulher. Sendo o corpo visto como uma construção sobre o qual são conferidas diferentes marcas em diversos tempos, espaços e conjunturas sociais. A moda acompanha esse corpo provisório, mutável e suscetível, das inúmeras intervenções cirúrgicas as fogueiras de sutiãs.
O livro 1000 Dessous do autor Gilles Neret mostra como a lingerie desvenda com ela não apenas a moda, mas a sensualidade, a submissão, os papéis sociais e as questões que o corpo feminino nos traz. A história da lingerie se confunde com a história do corpo feminino.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Fim de semana lotado em BH
Veja os pontos altos da cidade nesse fim de semana:
Nessa sexta e sábado a Companhia do Palácio das Artes se apresenta em casa com o ultimo espetáculo 22 segredos dividido por gêneros: 22 segredos femininos e 22 segredos masculino. O espetáculo dirigido por Sonia Mota surgiu a partir da história apresentada no documentário "Noivas do Cordeiro", de Alfredo Alves. A Cia. de Dança Palácio das Artes associou este fenômeno social a questões levantadas a partir da pesquisa feita sobre a personagem Dulcinéia, de Dom Quixote. O espetáculo conta ainda com trilha sonora de Daniel Maia, figurinos de Marco Paulo Rolla e iluminação de Alexandre Galvão e Wladmir Medeiros.
Mais informações em: http://tinyurl.com/28ssvd4
Caso ainda não conheça o lugar mais promissor da cena boemia da cidade tem nome e sobrenome:
Nelson Bordello.
Numa esquina fica a Praça da Estação, na outra a Serraria Souza Pinto. Logo em frente, está o Viaduto Santa Tereza. Abaixo deste, o palco em que MC’s realizam duelos de rap e jovens organizam o movimento Praia da Estação, fazendo da rua Aarão Reis o endereço preferencial da arte urbana belorizontina. Em meio a esse cenário efervescente da revitalizada região central da capital, no número 554 da mencionada rua, está o bar, restaurante e cabaré Nelson Bordello. Trata-se de um espaço de experimentações artísticas, gastronômicas e comportamentais, que homenageia os bordeis da antiga zona boêmia na rua Guaicurus, como o famoso Montanhês comandado pela lendária Hilda Furacão. A programação, sempre diversificada, traz novidades de terça-feira a domingo.
http://nelsonbordello.com.br/
Aproveite a animação e junte-se as grandes festa antes durante e depois a Parada Gay que acontece esse domingo, concentração na Praça Sete.
Muita boemia, orgulho gay e arte prometem nesse fim de semana.
Uma surpresa boa em cada esquina de Belo Horizonte.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
segunda-feira, 17 de maio de 2010
20 anos fora do CID
(na imagem: não acredito que ainda temos que lutar por isso: direito das mulheres, afro-americanos, direitos da comunidade GLBT)
Qualquer maneira de amor vale a pena?
Sim, muito!
Mas infelizmente algumas ainda temos que lutar por elas.
A homofobia, por mais que lutemos, ainda ocorre todos os dias. Aqui falando de minha experiência, não há um dia em que não escuto uma piada ou que não aparece um "engraçadinho" para tentar alguma coisa. Não tem um dia em que entro em uma boate, até em boates gays, que um homem não me segura pelo braço e tenta beijar minha parceira e eu.
Homofobia sim é uma escolha.
Fiz uma seleção de fotos para o dia de hoje.
17 de Maio
Dia Internacional de Luta contra Homofobia
Imagem de homossexual espancado ate a morte. Essa é nossa realidade sim, até hoje.
Homofobia: isso sim é uma escolha.
Amor é um direito humano.
Eu amo pessoas que são gay então supere isso.
O amor é legal. (Legalizado)
Orgulho do que, meu Deus? Por Milly Lacombe
A homofobia é ainda uma realidade a ser contestada.
Segue minha pequena memória em homenagem a esse dia, um texto lindo de Milly Lacombe.
Orgulho do que, meu Deus?
Ou quando um comentarista esportivo usa seu microfone para pregar a intolerância
Por Milly Lacombe
Estava ligada, como normalmente faço depois de um jogo de futebol, na Jovem Pan AM para ouvir os comentários sobre a partida. Era sábado, um dia antes da Parada do Orgulho Gay que prometia invadir a avenida Paulista. De repente, os comentaristas especializados (em futebol) desandam a falar sobre a parada.
Deixemos de lado o fato de um programa esportivo ter incluído em sua pauta, para fins de deboche, a parada gay e vamos direto aos fatos. As colocações que iam sendo feitas, como aquelas que todo o bom machão faria, eram as mais homofóbicas. Mas, no meio das piadas fáceis, as do tipo que qualquer criança de três anos conseguiria entender, eis que o repórter Luiz Carlos Quartarollo resolve soltar, no ar, uma pérola da discriminação. Fuzilou ele o seguinte:
- E eles dizem que é a parada do orgulho. Orgulho do que, meu Deus?
Para um homem branco e heterossexual que não possua nenhuma deficiência física o conceito "discriminação" é quase estrangeiro. Então, entendo que a palavra orgulho quando usada para dar título a uma parada gay precise ser explicada. O que não entendo é um comentarista esportivo usar o microfone e o poder midiático que lhe foi emprestado para pregar a intolerância.
Aprendi por experiência que os mais homofóbicos e machões são também aqueles mais inseguros com a própria sexualidade. É uma regra que raramente falha. Porque o sujeito bem resolvido sexualmente, para um lado ou para o outro, vê a vida de forma tolerante e percebe, por exemplo, que ser um homem feminino não fere seu lado masculino, ou vice-versa. O bem resolvido, por observação, tem amigos gays, quando faz piadas sobre minorias está na presença das próprias minorias, tem coragem de ir a uma parada gay só para ver a festa. O bem resolvido, antes de qualquer outra coisa, cuida da própria vida.
Seja como for, vou tentar explicar por que usamos a palavra orgulho nesse tipo de manifestação.
Além do estereótipo Orgulho por termos entendido que não somos doentes, por termos passado batido por piadas sobre nossa sexualidade feitas por gente que nem conhecíamos, por termos superado o temor de dizer a nossos pais quem realmente somos, por termos jogado bola ou brincado de boneca mesmo ouvindo deboche de professor, por termos aprendido a nos aceitar, a amar, a lutar por nossos direitos e a celebrar todo tipo de diferença, por termos tido coragem de sair do armário mesmo sabendo que muitos ainda nos acham imorais, por termos aprendido a não ligar tanto quando alguém no restaurante não pára de olhar simplesmente porque não somos "padrão", por termos quebrado dogmas e barreiras para nos fazer ver e respeitar, por termos coragem de mostrar amor em público, por termos peito para tomar a principal avenida da cidade mesmo sabendo que seremos ridicularizados publicamente em programas esportivos, por termos nos tornado quem deveríamos ser, por ousarmos ser quem somos.
Mas, principalmente, porque orgulho é o contrário da vergonha.
A verdade é que quem vê aquele bando de gente festejando e se abraçando pelas ruas não sabe que toda alma ali presente sofreu muito para poder ser quem é e viver plenamente. Não se trata, ainda que esta seja a análise mais simples, puramente de um carnaval, de uma exibição de músculos, plumas e paetês. Ser gay envolve muita dor, sua e das pessoasque você ama. A festa que promovemos, e à qual deu-se o nome de orgulho, pretende exatamente celebrar as pessoas que somos, com nossas fraquezas, conquistas e qualidades. Festejar simplesmente o direito de existir.
Chance perdida.
O tal Quartarollo perdeu uma boa chance de ajudar a diminuir o preconceito dentro de uma das classes mais preconceituosas do mundo.
Perdeu também a chance de dar uma lição humanitária sobre o respeito às diferenças.
Sugiro ao repórter esportivo -- que, segundo informações, é uma pessoa inteligente -- que deixe por algumas horas o preconceito em casa e dê um pulo na Paulista no ano que vem. Ele verá desfilando ao lado de belíssimas e elegantérrimas drag queens gente dos mais variados fenótipos, de mulheres sofisticadas a outras mais masculinas, de machões a homens mais femininos, passando por famílias, velhinhos e velhinhas. É um desfile, mais do que qualquer outra coisa, da riqueza que existe na diversidade humana.
E quando quase dois milhões de pessoas se envolvem em uma mesma aglomeração sem que se registre um incidente sequer, então talvez essa galera tenha algo de bom a mostrar e a dizer. Àqueles, claro, que estiverem dispostos a enxergar além do estereótipo.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
o sexo dos anjos?
São as bolhas de sabão que passeiam pela terra que guardam esse segredo. Apenas as crianças e os artistas conhecem profundamente essa heterotopia.
terça-feira, 11 de maio de 2010
Uma flor para acompanhar a Valsa das Flores?
rs, algo afetado tipo uma flor de lótus ou algo monárquico para combinar com o bale russo tipo uma flor de lis russa. isso existe?
Ronaldo Fraga e Pina Bausch
perplexa fiquei com a sensibilidade do estilista em captar momentos tão lindos da vida de Pina.
Para uma bailarina assistir o desfile foi de uma sensação indescritível.
Queria eu ter acessibilidade a essa arte.
Lindos, pena que é para poucos.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
terça-feira, 4 de maio de 2010
CIdade dos Livros
eu moro aqui voces não?
This Is Where We Live from 4th Estate on Vimeo.
domingo, 2 de maio de 2010
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Divulgue
Celebrar em conjunto em si já é um ato político. Iremos comemorar e propor novas maneiras de ter visibilidade e de se pensar a Dança.
Um encontro com profissionais de várias áreas se faz presente nesse ano de 2010 na cidade de Belo Horizonte, no dia 29/4 de 11h as 22h | Praça da assembléia.
Ocupar a Praça da Assembléia e divulgar as iniciativas de celebração do dia da dança nos espaços públicos em BH é a proposta desse coletivo, aberto as discussões e inquietações da dança no mundo atual.
Em breve nossa grade de horário com programação confirmada.
Confira!!!
Clique acima!!!!
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Visoes Urbanas
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Programação acirrada em Belo Horizonte
quinta-feira, 8 de abril de 2010
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Dica de leitura - Roupa de Artista
O livro da historiadora Cacilda Teixeira da Costa, "Roupa de Artista: O Vestuário na Obra de Arte" nos mostra uma historia como uma colcha de retalhos, entrelaçada entre a moda, a historia e arte. Analisando a evolução da moda através dos olhos da arte e dos artistas.
A autora lança mão de esculturas, desenhos, gravuras, figurinos, instalações, happenings fazendo uma analise da historia social e da arte. “Dadas suas relações com o corpo, a identidade, o poder e a sexualidade, tanto a indumentária como adereços e seus desdobramentos são tão instigantes, que poucos mestres, do passado ou contemporâneos, ficaram imunes ao seu extraordinário fascínio”, explica a autora.
terça-feira, 23 de março de 2010
o que dança?
A)a vida. (?)
B)Dança contemporânea
C)Tudo que aparecer na frente.
D) aquilo que chamo de Arte
E) aquilo que não chamo de Arte
F) tudo que engloba o meio entre a (d) e (e)
G) todas as afirmativas acima
terça-feira, 16 de março de 2010
terça-feira, 9 de março de 2010
Então, o Caio Fernando Abreu é ou não o Renato Russo da literatura para teatro?
Definitivamente, não.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Um bibliófilo
segunda-feira, 1 de março de 2010
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Playing For Change
As vezes na rua, vejo artistas mobilizando pessoas e demonstrando como o que realmente ainda importa é a fé , a esperança e a união entre pessoas.
Imagine filmar grandes artistas de rua juntos na mesma música. O novaiorquino Mark Johnson teve essa brilhante ideia.
Com um mega aparelho de som ele percorreu Nepal, Turin, Barcelona, Varadayapalem, Los Angeles, entre vários outros.
Poderia você imaginar um coro presbiteriano da Irlanda, cantando com Grand Papa um músico de Louisiana e com um violininista de Israel?
Se aparentemente a mistura não fica tão afinada aos ouvidos. Confira você mesmo!
domingo, 14 de fevereiro de 2010
1000 Dessous A History of Lingerie
Ler sobre a história do vestuário feminino nos leva ao questionamento e a descoberta do universo do tornar-se mulher. Nesse século profundamente marcado por questões de sexo e gênero são abertos leques de infinitas possibilidades e perspectivas do corpo. O corpo feminino nos ensina um pouco sobre que Simone Beauvoir dizia: ninguém nasce mulher, se torna mulher. Sendo o corpo visto como uma construção sobre o qual são conferidas diferentes marcas em diversos tempos, espaços e conjunturas sociais. A moda acompanha esse corpo provisório, mutável e suscetível, das inúmeras intervenções cirúrgicas as “fogueiras” de sutiã.
O livro 1000 dessous do autor Gilles Neret mostra como a lingerie desvenda com ela não apenas a moda, mas a sensualidade, a submissão, os papéis sociais e as questões que o corpo feminino nos traz. A história da lingerie se confunde com a história do corpo feminino.
Editora: Taschen
Preço: 64,90