domingo, 26 de julho de 2009
Bogagens de uma bailarina baranga.
Estava passeando na Internet, quando me deparei com o link
Na hora pensei, claro, TUDO! quero um casamento assim.
(Terei que convencer muita gente e mais uma igreja que aceite um casamento gay, mas tudo bem!)
Pensando na história do corpo, a igreja tem uma contribuição fantástica para o tolhimento do corpo, o que faz o vídeo ainda mais interessante.
Durante a Idade média o corpo começa a desaparecer nas artes plásticas, na dança, na literatura.
Nas iluminuras e nos vitrais o corpo desaparece, a alma é o centro e o corpo a prisão dos pecados.
A dança, claro, é banida dentro da Igreja e o estudo da história da dança desse período se dá principalmente por as suas proibições.
Como diz Cassia Navas a ausência de história, também é uma história.
Desse período data a formação de uma arte “desenvolvida culturalmente” como a música e a poesia metrificada dos trovadores. Há um pensamento de métrica no corpo. As camadas privilegiadas começam a tolir os chamados “sentimentos confusos e fortes” do popular e estipular uma forma de dançar que haja uma beleza formal e um movimento organizado. Metrificado.
Ver essa rapaziada dançando "Forever" em um ato de amor, UI!
Dentro da igreja?
É pessoas o amor move montanhas e famílias!
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