O ano é 1690 e estamos em Marselha, França. A praça está cheia para assistir a um duelo. Dois homens lutam com as suas espadas e as pessoas ao redor fazem apostas, esperando para ver quem vai vencer. Num golpe surpreendente, um deles acaba levando o outro ao chão. O povo ao redor se admira e em coro pede que ele mate o seu oponente, ao invés disso o cavalheiro num golpe astuto levanta a blusa e exibe seus seios fartos.
O combatente seria ninguém menos que Mademoiselle Maupin, a primeira Drag King relatada na historia. Conhecida por arrancar beijos de esposas nos corredores de Versailles, Maupin era queridinha de Luiz XIV, o rei sol.
Contemporaneo a Maupin temos como diz nossa amiga Cassia Navas o nascimento da maior multinacional cultural: o Ballet clássico. A estrutura do Ballet clássico esta intimamente ligada a formação das normas , costumes e etiquetas .
O questionamento trago dentro da figura de Maupin nasce em conjunto com uma movimentação ligada a manipulação e o jogo de poder da corte e a formação de lugares que identificamos como "femininos".
Essa quebra de costumes trago por figuras irreverente como Maupin é necessário principalmente na metafísica dos modos e costumes de etiquetas no contexto do qual o nascimento do baile é profundamente envovido.
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